sábado, 23 de setembro de 2017

O Jovem Indiana Jones: nostalgia

Baixei para assistir à série As Aventuras do Jovem Indiana Jones (ou The Young Indiana Jones Chronicles).

Quando eu era adolescente chegou a passar na Globo, mas como sempre, sem continuidade e com grandes cortes (cada episódio tem por volta de 1h30, imagina se a Globo ia passar tudo isso!).

Lembro que passava sempre às quintas-feiras, mas dependia da vontade da emissora, às vezes passavam outra coisa, como jogo de futebol e acabava não tendo, ou seja, a série era mais um tapa buraco do que um programa posto na grade para que as pessoas acompanhassem.

Agora assistindo, descobri que são 22 episódios divididos em 3 anos de produção. Andei lendo sobre o programa e George Lucas  também teve problemas para exibir a série inteira na TV norte-americana, principalmente por se tratar de um programa não só de entretenimento, mas que queria levar informação, educação, a todos. Além da parte histórica tem a parte filosófica e até física na série o que demanda bastante trabalho de pesquisa.

Mas o que mais me chamava atenção era o Indiana Jones saindo da adolescência, claro que era meu queridinho na época e não queria perder nenhum episódio. Ficava chateada quando o episódio era com Indiana Jones menino.

Revendo a série, acho muito legal a parte do Indiana criança (que antes não dei valor), ele era muito curioso e se metia em encrencas muito legais. Hoje acho essa parte muito rica na série.
Também lembrei de algo que não me lembrava mais: como eu "ganhei" um fetiche. Sim! Eu não sabia o que era fetiche, mas tive um pelo ator Sean Patrick Flanery, ele aparecia muitas vezes sem camisa ou camisa aberta com uma corrente que tinha um medalhão, pra mim aquilo era o máximo do sexy! 

A corrente com medalhão era da fase infantil do personagem, ele a ganhava e por isso continuava a levando por onde ia (não vou contar a história do medalhão é longa... só assistindo mesmo).
O fato é que fiquei apaixonadinha e num episódio que ele se apaixona por uma sufragista eu lembro de ficar toda encantada.
Dessa vez assisti sem sentir esse sabor de torcer por um amor e ficar cultivando isso com suspiros, a fase passou e eu assisti mais "fria" ao episódio.

Falando em episódios, antes eles tinham nomes diferentes, nos anos de 1990, era sempre "Verdum 1916", "London 1916", no atual DVD eles aparecem com nomes como "Trenches of Hell".
Não sei dizer ao certo porque essa modificação, deve ter partido do próprio George Lucas o criador e roteirista. Outro roteirista é Frank Darabont, sim, de the Walking Dead.

Quando passaram havia uma sequência fora das datas, ou seja, poderia ser um episódio do menino Indy essa semana e semana que vem do adolescente e na outra semana do menino de novo. Achava muito estranho ser exibido assim, mas olhando no IMDB é essa mesmo a sequência. No atual DVD não, estão seguindo a idade do personagem.

O que senti falta foi do Indiana idoso, ele não apareceu nos 22 episódios e nem a narrativa feita por ele, o que acontecia anteriormente (ou eu sonhei com isso), mas era um senhor com um tapa olho, isso era...

Assisti a tudo e posso dizer que depois que ele volta da guerra perde a graça, não é tão legal, apesar dos encontros com famosos que continuam a acontecer. Sim, todo episódio há um personagem, uma figura histórica que se encontra com Indy, seja criança,  seja adolescente quase adulto.

Uma surpresa é Harrison Ford num dos episódios lembrando o tempo que tinha 20 anos.

Vale muito a pena rever a série, é muito bem feita e muito interessante e finalmente matei um vontade de mais de 20 anos de vê-la inteira!


P.S. Esqueci de falar das locações: são um espetáculo a parte! Com certeza se gastou muito e talvez por isso George Lucas tenha sido tão cobrado pela TV norte-americana que exibiu o programa.
Para mim, em particular, o melhor foi rever Praga, bateu uma saudade grande aqui, coisa que não aconteceu, por exemplo, com Londres, onde morei (para quem não sabe).