terça-feira, 7 de março de 2017

Como diria Aretta Franklyn: Respect!

Sei que não sou a pessoa mais fácil do mundo de se lidar, mas também não acho que seja a pior. Sei que tenho muitas limitações e pensamentos erráticos, mas nada disso desculpa a falta de respeito comigo.

Acho que se alguém não gosta de mim deveria me tratar friamente a todo momento, não dando indícios de que me acha legal, não adianta fingir, uma hora a coisa explode e dessa vez explodiu na minha família.
Percebi, finalmente, que não devo levar tão a sério a maioria dos meus parentes. Levava muitos a sério e os considerava até o momento que cai na real. Vi que realmente eu não faço tanto a cabeça deles. Quer dizer, eu não sou tão querida quanto queria e nem vou ser. É uma coisa que tentava mudar a todo custo, mas o que adianta? Me esforço tanto e nada. Nenhum agradecimento, nenhuma gratidão, nenhum sorriso fraternal ou amigável. Nada, nada, nada. Somente frieza, crueldade e uma porção bem dosada de perversidade em me fazer sofrer.

Sofria porque estava pensando como minha mãe: deixa pra lá se fizeram desfeita comigo, imagina, vou continuar legal com eles, são minha família! 
E ia levando tudo isso mais pela minha mãe do que por mim e agora que adoeci começo a perceber melhor que não posso ficar sendo capacho, se minha mãe aceita esse papel eu não posso mais aceitar. Não pretendo mais levar eles a sério e muito menos os ver: não me fazem falta e toda vez que os encontro eu levo uma direta do tipo "você não tem marido, você não tem filhos, você não tem dinheiro, você não  tem carro, você não tem nada que possa nos agradar". Eu não tenho status.
Se não tenho status e não ligo para isso não vou mesmo ser aceita, nada do que fizer será bem visto e, também, porque fazer algo para ser bem vista? Não vou ser nunca!

Não vou mais sofrer por ouvir humilhações, não vou mais sofrer por me sentir deslocada, não vou mais sofrer por não fazer o bastante. Não vou mais sofrer por eles.
Eles não sofrem por mim ou pior: eles não dão a mínima para a minha existência!
Eles não tem respeito por mim, nenhuma preocupação comigo, nada, absolutamente nada. 
Parece que eu só sou um ser que invade uma festa e a todos incomoda.
Não vou mais incomodar ninguém e assim não ser mais incomodada com o desprezo de todos.
Serei livre, finalmente, livre!

A Little Respect to me!

sábado, 4 de março de 2017

Os shows que vi - parte 13 : 2016

2016 começou com nada mais nada menos que os 120 Stones (Estádio do Morumbi, 24 de fevereiro), mas antes foram os 119 - Titãs que só vi o finalzinho graças a um trânsito monstro e a chuva... ah, a chuva... estava inclemente no show do Titãs, tanto que mal deu pra tirar fotos. Mas dos Rolling Stones tirei várias! Fiquei na ala vip e me diverti vendo aqueles senhores com um fôlego muito maior que o meu!




 


Demorei a ir a outro show, não fui ao Lolla, não tinha nada que me interessava para me desabalar até Interlagos e assim, só em junho, 26, estive na praça da Força Expedicionária para ver o show 121 Nivea Viva - Rock Brasil 60 anos, com show de vários artistas como Paralamas do Sucesso, Paula Toller e Nando Reis que fizeram o papel de cicerones. Um show muito legal, com um telão mais intenso e incrível, show que abarcou todas as épocas no Brasil. Muito bom!
Cantei demais todos os nossos clássicos do rock!

Marjorie Stiano porque Pitty estava grávida




Dado Villa-Lobos também esteve lá

Fiz uma coisa que nunca fiz: fui ver uma cantora da nossa MPB, Maria Bethânia 122, no Sesc Itaquera, 21/09, uma novidade para uma roqueira, mas foi um show lindo, com amigos e com uma mulher que tem uma presença de palco, uma versatilidade... uma diva!





Como podem ver, foi um ano bem atípico em se tratando de Menina Enciclopédia rs só fui a outro show em outubro, 21, no Tom Brasil (Best of Blues), porque ganhei num concurso de frases ingressos para o show do Jamie Cullum, 123.
Não encontrei ninguém para ir comigo! Fui sozinha, mas me diverti muito porque o Jamie é incrível! Além dos instrumentos todo que ele toca, ele ainda faz beatbox!!! O cara é fantástico, fiquei deslumbrada com a simpatia desse inglês!


O ano foi mais cheio de shows no finalzinho, assim, vi novamente New Order 124, no Espaço das Américas, 01/12.
Achei que o show do Lollapalooza foi melhor, foi mais conciso, com mais hits e mais Joy Division.


E pra fechar, foi a vez de Chris Cornell - 125 - com um show intimista no Credicard Hall, 12/12, de cadeirinha para a plateia e para o cantor que fez versões ao violão de suas ex-bandas (Temple of the Dog, Soundgarden e Audioslave) além de músicas solos e covers, como de Bilie Jean, do eterno Michael Jackson.
Delícia de show! Só não foi melhor porque tinha duas bêbadas na minha fila e elas não paravam de falar o show todo, quando não cantavam como loucas...

Brian, o violoncelista deu um show também

E assim foi 2016, vamos ver o que me aguarda 2017, já vi um show rs