sábado, 27 de março de 2010

Eduardo e Mônica

Ele é calmo, tranquilo, resolve as coisas pensando bastante.
Ela é brava - tinha que ser baixinha - ansiosa, resolve no ímpeto e no impulso, pensa muitas vezes, mas o impulso sempre é mais forte.

Ele tem um milhão de amigos.
Ela é antissocial.
Todo mundo gosta dele, o considera por ser o amigão.
Todo mundo gosta dela, adoram seu sarcasmo e o "fala na cara".

Sinceros, ambos são, cada um a sua maneira.
Ele conversa, jogo aberto.
Ela abre o jogo quando desabafa ou fala o que vem na cabeça.

Ele é fechadão, guarda os sentimentos pra si, só se abre quando vê que é inevitável e ainda assim reluta.
Ela é meio fechada, já foi mais, guarda demais as coisas e acaba falando tudo quando remoe demais e explode.

Ele tem segurança em várias coisas e ela tem segurança em outras coisas.
A insegurança no item de um é a segurança no item do outro.

Ouviriam música o dia inteiro e falariam o dia inteiro sobre bandas que gostam, ou veriam dvds.
Das que um gosta e o outro não, não falam ou evitam.
Cantariam e dançariam boa parte das músicas favoritas em comum.
Ou ela dançaria e ele veria com um sorriso no rosto.

Adoram o inverno, um friozinho bom que une mais.
O verão só é bom na piscina, na praia.
Ela com muito protetor e ele ficando vermelho.

Fãs de seriados, de filmes, que nem sempre agradam a ambos, mas se divertem mesmo assim.

Ela adora um "fru-fru", mandar beijinhos, agradinhos, frescurinhas.
Ele é sério, gosta de receber, mas não leva jeito pra retribuir.

Ela se emociona pra falar algo muito sério ou fica sem jeito.
Ele talvez fique sem jeito, mas fala com o coração.

Ele adora "outra loira".

Ela odeia todas as outras loiras que não sejam ela, mesmo que seja uma simples bebida.

Ele não gosta de trazer problemas, prefere resolvê-los sozinho a preocupar alguém.
Ela gosta de saber, de compartilhar e estar ao lado, mesmo que ele tente driblá-la.

Ela disse "eu te amo" numa despedida.
Ele disse "eu te amo" num reencontro.

Ela não consegue se desprender.
Ele deixa livre quem ama.

Blur, Radiohead, e tantas outras bandas os uniram.
A distância física os separa.
Até quando?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mansidão

Esses dias uma pessoa falou essa frase perto de mim e acho que é assim mesmo que devo estar vivendo nos últimos tempos:

Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possui.

(Dá um trabalho dar um dono pra essa frase - e todas as outras na  internet -  foi atribuida ao John Lennon e num outro site ao Bob Marley rs é como todo o texto "engraçadinho" que mandam por e-mail e dizem ser do Luis Fernando Veríssimo... )

Tenho me sentido tranquila, segura. A ansiedade parou, a paranoia também, acho que deixar as coisas fluirem fazem bem para mim. Por mais que eu não tenha querido aceitar anteriormente é assim mesmo, se eu conquistei as coisas voltarão. São pra acontecer. E torço para que aconteçam.
Torço muito e sigo em frente até o caminho cruzar de novo com o que mais amo.

Estou me sentindo muito bem e isso deve querer dizer que estou no caminho certo. Amando e seguindo.

...e como diriam aqueles seres inomináveis (rsrs vou ter que dar o braço a torcer pra eles):

Vou levando assim/
que o acaso é amigo do meu coração *

* O Velho e o Moço, Los Hermanos